O desafio de melhorar a saúde mental dos trabalhadores não é fácil, mas deve ser considerado uma prioridade por todos. Entre as lições mais importantes deixadas no Ciclo de Palestras AMRIGS, dedicado ao Julho Violeta, está a necessidade de cuidar de si e não pensar apenas na atividade profissional. O evento, realizado no auditório da AMRIGS no final de julho, teve início com a palestra do médico psiquiatra, mestre e doutor em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Rafael Moreno de Araújo que falou sobre o burnout.
"Ao longo da vida, todos passam por crises de burnout. O importante é não negar isso e sim enfrentar da melhor maneira possível. Não podemos esquecer coisas que são essenciais para o ser humano", afirmou.
A médica especialista em Medicina do Trabalho e Diretora de Exercício Profissional da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Niura Terezinha Tondolo Noro, falou dos fatores que mais afetam o corpo e o que acontece com o nosso organismo diante de condições negativas.
"Quando alguma coisa incomoda no ambiente de trabalho, vai acontecer no corpo alguma reação. Somos seres vivos. Chamamos isso de síndrome geral de adaptação e não é uma doença. Se mentalmente estivermos bem preparados, podemos sentir, mas não adoecer", explicou.
Como plano de ação preventivo, a médica destacou iniciativas que podem ser adotadas pelas empresas: reconhecer o problema, tratar o estresse no trabalho, envolver os trabalhadores na intervenção, usar a abordagem por etapas, adotar uma estrutura clara de tarefas e responsabilidades e manter um acompanhamento das mudanças.
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Redação: Marcelo Matusiak
Coordenação: Marcelo Matusiak